Em novembro de 2005, a obra ao lado foi motivo de discórdia entre o prefeito Juan Garcia e o vereador Cardim. A propriedade pertence ao vereador e encontrava-se em reforma, quando recebeu a visita de fiscais da prefeitura e foi embargada.
Em seguida ao embargo, o prefeito decretou a anulação do projeto de reforma, Decreto 3259/2005, e a anulação do alvará de construção, Decreto 3293/2005.
Após um ano e alguns meses, o prefeito convenceu-se – porque ninguém o convence – de que houvera extrapolado e decretou a revogação dos decretos de anulação - Decreto 3788/2007, no dia 27 de abril de 2007. Esta aí uma boa data para decretar ponto facultativo: O Dia da Capitulação.
A Justiça, que fora acionada pelo vereador, arquivou o processo.
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2 comentários:
Caro Vitório ,acompanho suas preciosas informações há muito tempo e atualmente tenho acessado diariamente seu Blog indispensável !! Parabéns pela matéria , e acredito que revogação mencionada é fruto de um novo "bom relacionamento" entre o prefeito e o atual chefe do Legislativo (a quem um dia , em passado recente, foi imputado pelo prefeito a tentativa de extorsão mediante propina de R$ 150 mil de uma empresa de ônibus) . Infelizmente preciso manter-me anônimo pois sou funcionário público contratado e o assédio moral na minha secretaria é ostensivo e diário !!Ai daqueles que tiverem opinião divergente à "deles" . Um abraço e boa sorte .
Prezado 'anônimo',
Liguei para o vereador Cardim, antes de publicar o assunto no blog.
Ele me disse que havia acionado a Justiça para fazer valer seus direitos - autorização para reforma.
Nesse meio tempo, apresentou seus argumentos à PMSS e pediu reavaliação da decisão, em razão de estar agindo dentro da legalidade.
O caso chegou a bom termo, através da revogação da 'retaliação', ou seja, quem rataliou extrapolou.
Diante do entendimento formal entre as partes, a Justiça arquivou o processo.
Sobre a aproximação de ex-adversários, creio que a fórmula 'negativo com negativo dá positivo' só vale para matemática. Em política 'negativo com negativo dá quadrilha'. Não sei se é o caso local, mas, se for, a regra vale.
Sem fazer juízo moral ou de qualquer outra natureza, eu não acredito que Leopoldino e/ou Cardim tornem-se aliados de Juan.
De todo modo, os agrupamentos políticos visando as próximas eleições municipais refletirão mais o peso das informações do arquivo morto do que arranjos para governar São Sebastião de 2009 a 2012.
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