27 de junho de 2011
Cartas
RESPOSTA HCSS
Surpreendentemente, nesta coluna o “desabafo” da colega, que injusta e equivocadamente elenca uma série de críticas ao Hospital de nossa cidade. Motivada possivelmente por interesses menores e inconfessáveis, a coluna naquele dia pode ter contribuído para a insegurança de nossos munícipes, e, portanto, requer pronta resposta.
O único Hospital da cidade de fato está abrigado em prédio antigo, mas a construção de outro em seu lugar é assunto complexo e não cabe nos limites ora impostos. Ainda assim vale dizer que a Administração Municipal repassa à Intervenção, aproximadamente, R$ 2,1 milhões por mês para custeio da folha de pagamento, aquisição de insumos, medicamentos e correlatos e manutenção.
Deste modo, tem-se provido a locação de aparelhos, a manutenção do conjunto tecnológico, o pagamento em dia do pessoal, e ainda com recursos próprios, produto dos serviços prestados, alguns investimentos em novos aparelhos, como Autoclave, Tococardiógrafo, Aparelho para Anestesia e outros. Também dentro do mesmo conceito, têm sido realizadas diversas melhorias no prédio facilmente apreciáveis como na Recepção, salas de pré-parto, parto e enfermarias, permitindo a reativação de alguns leitos.
Neste período, as equipes médica receberam 26% de aumento para o custeio de seu trabalho, índice bem acima da inflação no período. Também foram incorporados outros custos com o crescimento do serviço, a exemplo da Agência Transfusional, dos gastos com Farmácia e Suprimentos e a ampliação do Serviço de Quimioterapia (Referencia para o Litoral Norte).
Não é verdade que a UTI esteja sucateada. Depois de dez anos de atividade, justamente no início da atual gestão, procedeu-se à recuperação do parque tecnologico, tarefa ainda em curso, mas é certo dizer que os oito leitos estão em pleno funcionamento, e as condições gerais de trabalho respondem às demandas. As equipes de médicos e de enfermagem estão completas, e há preocupação com a reciclagem dos colaboradores.
É no mínimo inconsequente que se diga que não há material básico no ambiente de trabalho e a afirmação desautoriza o arrazoado de nossa colaboradora.
É universal hoje a preocupação com a queda do número de partos normais nos Hospitais. Por esta razão, a Fiocruz, órgão Federal, põe neste momento em curso pesquisa de campo que envolverá mais de duzentos hospitais em todo o país, esperando com isso, construir ferramentas para o manejo da questão, que como todos sabem no ambiente de Maternidade, tem múltiplos aspectos. Por ora, o médico e sua cliente definem a andamento da assistência ao parto, e ao Hospital cabe atuar no sentido de dar suporte técnico.
Mudanças no sistema gerencial do Sistema Único de Saúde (SUS) resultaram no retardo do repasse de honorários médico-hospitalares, competência de maio, por necessidade de adequação à Portaria Ministerial n. 203 SAS / MS, fato já corrigido e divulgado amplamente via Internet, acessível a todos, menos aos desavisados.
Por fim, espero que tenha ficado claro ao leitor que há muito por fazer, mas muito já foi feito e ainda vem sendo feito também, no sentido de adequar o hospital às necessidades de nossos clientes, na busca de conforto e segurança no desenvolvimento dos trabalhos.
Administração do HCSS
por email, São Sebastião/SP
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2 comentários:
"Mudanças no sistema gerencial do Sistema Único de Saúde (SUS) resultaram no retardo do repasse de honorários médico-hospitalares"
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk seria comico se não fosse trágico
e uma observação: os salários de ABRIL do psf ainda não sairam...o dia limite é amanhã... vergonhoso.
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