Após dezessete meses do início de seu mandato, o prefeito de São Sebastião decidiu tentar cumprir seu principal compromisso de campanha, “SEU DIREITO À VIDA E À SAUDE: NOSSO DEVER!
Apesar de manifestar, quando candidato, que “os serviços de Saúde se encontram precários e defasados”, “um caos, no mais extremo abandono”, ao assumir o governo cometeu a mais extensa série de erros, em tão curto espaço de tempo, no setor de Saúde.
A começar pela nomeação de um secretário inapto para ocupar a pasta, relapso na organização, coordenação, controle e fiscalização de atividades sob sua responsabilidade. Mais, o prefeito tolerou e continua tolerando situações inaceitáveis, como a contratação da esposa do secretário por uma empresa que presta serviços ao município, na área de Saúde.
Prosseguindo, aceitou passivamente o escamoteamento das contas de empresas prestadoras de serviços de Saúde ao município. Foi além, tomou parte da farsa, impedindo que requerimentos de informações fossem aprovados pela Câmara de Vereadores, acionando as marionetes que maneja no plenário do Legislativo.
Agora, recorre aos classificados (imagem acima - jornal Imprensa Livre, 5 de junho de 2010) para preencher vagas de plantonistas. Esses, se contratados, serão os próximos a serem responsabilizados pelos problemas crônicos existentes. E assim vai...
A Secretaria de Saúde, em seu núcleo, mais parece um diretório político. É preciso mudar urgentemente essa configuração e estabelecer novas diretrizes para o desenvolvimento dos serviços de Saúde, definindo o modelo de gestão, a demanda de investimentos estruturais, as fontes de financiamento, a extensão e a qualidade dos serviços que serão ofertados à população, pelos próximos 10 (dez) anos, no mínimo.
Enquanto o prefeito mantiver essa postura de prometer mais hospitais, quando se sabe que não consegue cuidar razoavelmente sequer das unidades existentes, a situação tende a piorar. Ou alguém acredita no “agora vai...”, subentendido nos ultimatos que dispara para livrar-se da própria responsabilidade.
A dotação orçamentária para “Construção de Unidades de Saúde Emergencial, Ambulatorial e Hospitalar”, fixada no orçamento 2010 em R$ 4,7 milhões, foi reduzida a R$ 218 mil. A conta da Saúde, sem qualquer investimento considerável, vai ultrapassar R$ 80 milhões, em 2010.
À base de mentiras e tinta não será possível construir coisa alguma, exceto a imagem do próprio governo que as utiliza.
domingo, junho 06, 2010
MÉDICOS: PREFEITURA OFERECE VAGAS VIA CLASSIFICADOS
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2 comentários:
Ai, mais uma vez vou ter que deixar esse comentário.
>> Estou apaixonada pelo editor deste
Blog <<
Eu já sabia...hehehe...prometo que amanhã vou me dedicar a esse assunto...me aguarde.
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