A Câmara Municipal de São
Sebastião realizou sessão ordinária no dia 23 de abril de 2013 em que
predominaram manifestações de vereadores a respeito das duas cassações de
mandato que o Poder Judiciário local impôs ao prefeito de São Sebastião,
concedendo, em seguida, efeito suspensivo. Com isso, embora permaneça cassado,
o prefeito continua exercendo o cargo, enquanto o Tribunal Regional Eleitoral
não julga os processos, um deles por “Captação Ilícita de Sufrágio” e o outro
por “Uso Indevido dos Meios de Comunicação Social”.
Rapidamente, a cassação tornou-se
tema preferido nas redes sociais e no mundo real, porque gera incertezas e
boatos sobre seus desdobramentos e desfecho. Boa parte disso chega aos
vereadores, que nada podem esclarecer. Porém, não deixam de expressar opinião,
em que demonstram preocupação com a condução da administração pública, sob essas condições, censuram o
ex-prefeito pela apresentação das denúncias, defendem que a vontade do eleitor
deveria estar acima de tudo e criticam o Poder Judiciário pela demora em
decidir, de forma definitiva, o destino do atual prefeito.
Algumas dessas opiniões deixo
aqui registradas para conhecimento dos leitores, associadas aos seus
respectivos autores, vereadores José Reis, Jair Pires, Reinaldo Moreira e
Marcos Fully.
O jornal Imprensa Livre, em sua
edição de 25 de abril de 2013, traz reportagem do jornalista Leonardo
Rodrigues, relatando os acontecimentos da sessão de Câmara, incluindo trechos
do que disseram os vereadores mencionados acima e outros.
A repercussão do caso fez com que
o juiz eleitoral de São Sebastião e Ilhabela, Guilherme Kirschner, em
iniciativa pouco usual de membros do Poder Judiciário, respondesse à imprensa e
emissora de rádio locais sobre sua função e atuação nos processos de cassação
do prefeito, trazendo esclarecimentos à população, em resposta ao que disseram
os vereadores.
Links associados:
terça-feira, abril 16, 2013
sábado, abril 20, 2013
segunda-feira, abril 22, 2013
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