Papo furadíssimo essa história de
que a prefeitura de São Sebastião estaria paralisada em razão dos processos de
cassação do prefeito, ainda não definitivamente solucionados. A prefeitura está
imobilizada porque não tem caixa para cuidar da cidade; planeja mal, gasta
mal... é simples assim o diagnóstico da situação, basta acompanhar os
relatórios da execução orçamentária.
Os funcionários logo sentirão isso
na pele e no bolso, quando for decretado o percentual do dissídio anual, que
pelo segundo ano consecutivo deverá ficar no limite da correção inflacionária,
se chegar a tanto, em 2013.
Mas por onde anda o prefeito?
Defendendo-se da cassação? Mentira, isso cabe aos seus advogados, e o caso
ocorre em primeira instância, no Fórum local, próximo ao seu gabinete. Cuidando
do derramamento de óleo nas praias da cidade? Mentira, isso não durou 48 horas
na agenda do prefeito, se tanto. Acompanhando os trabalhos de recuperação dos
estragos provocados por enchentes na Costa Sul? Mentira, não se tem notícia da
presença dele em canto algum, pois, segundo informam os próprios executores do
trabalho, o contato é via celular, “como vão as coisas por aí?”, “tudo bem!”,
“toca o barco!”.
A agenda prioritária do prefeito
tem sido a negociação de siglas partidárias, como as recentes incorporações do
PPS e do PTN ao seu acervo particular e outras que estão no forno, pensando
exclusivamente na estrutura de apoio político ao seu sucessor na disputa das
eleições municipais em 2016, nome que ele certamente já tem selecionado.
Isso sim preocupa o prefeito, toma
o seu tempo e custa aos munícipes, pois o pagamento é feito em “secretarias”,
“departamentos”, “divisões” e “cargos comissionados” , a moeda de troca no meio
político. Apenas para efeito de constatação: vejam lá quantos secretários
municipais presidem partidos arregimentados pelo prefeito. Não são poucos nem
são os únicos.
A mim vocês não enganam, moças e
rapazes...
Nenhum comentário:
Postar um comentário