Em cartas publicadas no dia 4 de dezembro corrente, no jornal Imprensa Livre, leitores reclamavam a não-realização da TOPIJA, em 2009, evento esse que acontecia na Topolândia, em São Sebastião. A festividade está incluída no calendário oficial do município.
A realização de shows e de outros eventos de menor porte integra o programa orçamentário 3002 - Difusão Cultural, sendo suas atividades previstas e contabilizadas através da Ação 2090 - Promoção de Eventos Culturais, sob execução da Secretaria de Cultura e Turismo - Sectur, consistindo em: Premiações e Contratação de Serviços de Terceiros - Pessoas Física e Jurídica.
O gráfico acima mostra a evolução do gasto com promoção de eventos culturais e o orçamento executado pela Sectur, ano a ano, de 2005 a 2010, considerando-se em 2009 a despesa empenhada até o mês de outubro e, em 2010, a estimativa fixada no orçamento que se encontra em processo de aprovação na Câmara de Vereadores.
A informação mais interessante é que, em 2009, de janeiro a outubro, 70% do orçamento da Sectur foram gastos na promoção de eventos culturais, além de representarem o maior percentual de crescimento no conjunto das despesas orçamentárias realizadas, comparativamente a 2008.
Parece que a queda na arrecadação municipal acabou provocando a falta de juízo do governo na administração do caixa.
Calendário
Alexandre Pires - Wanessa Camargo - Toni Garrido
Roupa Nova - Saia Rodada
Edson e Hudson
Blitz
Inimigos da HP
Verão Show 2009
Glorifica Litoral - de 16 a 25 de outubro
sexta-feira, dezembro 11, 2009
CULTURA: QUANTO VALE O SHOW
terça-feira, dezembro 01, 2009
ROYALTIES: ALERTA VERMELHO
Publicado no jornal Imprensa Livre, 27/11/09, “Carta do Leitor”
ROYALTIES: ALERTA VERMELHO
Além das questões que até aqui colaboraram para a queda da arrecadação dos royalties do petróleo, em que o preço do produto foi a principal causa da redução desse item da receita orçamentária, surge ao final deste ano mais um fator que certamente irá dificultar o fechamento das contas anuais das prefeituras de São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga.
O caso é o seguinte: de janeiro a setembro de 2009, o TEBAR havia movimentado cerca de 29 milhões de metros cúbicos de petróleo nacional - média mensal de 3,2 milhões, volume equivalente aos anos anteriores. Em outubro, o movimento do terminal registrou apenas 350 mil metros cúbicos de petróleo. Por algum motivo, em outubro as operações apresentaram uma redução de 90% em seu ritmo habitual.
É possível que a greve dos petroleiros tenha contribuído para essa ocorrência, mas, se foi assim, não chegou a afetar a remessa do petróleo dos reservatórios locais para refinarias do Vale do Paraíba e Baixada Santista, via oleodutos. Segundo os relatórios da Transpetro, que registram a movimentação de entrada e saída do produto nos terminais que administra, os reservatórios do TEBAR, cuja capacidade é de 1,63 milhão de metros cúbicos de petróleo, devem estar esgotados.
O interessante dessa história é que os terminais aquaviários de Angra dos Reis (RJ), Osório (RS), São Francisco do Sul (SC) e Ilha d’Água (RJ) operaram normalmente durante o mês de outubro. Portanto, a greve dos petroleiros não os afetou.
O preocupante dessa história é que os municípios que estão sob a área de influência das atividades do TEBAR sofrerão as consequências no mês de dezembro, quando deverão receber apenas cerca de 10% do que vem arrecadando mensalmente com os royalties do petróleo. Outubro é o mês de referência para fixação das variáveis de cálculo dos royalties que serão pagos em dezembro: o preço do petróleo, a paridade cambial e o volume movimentado.
Posso estar enganado, mas, além de greves, existem outros fatores nessa trama de interesses sobre a arrecadação de royalties. Basta verificar a evolução das arrecadações, e suas causas, de Guararema (SP), Angra dos Reis (RJ), Mangaratiba (RJ) e Parati (RJ).
São Sebastião tem o maior terminal, a maior área de tancagem, a maior operação de recepção de petróleo e está se tornando o primo pobre na lista de beneficiários dos royalties.
Como diria Ibrahim Sued: Olho vivo, porque cavalo não desce escada...
Atenciosamente,
Vitório M. M. Papini
Publicado no jornal Imprensa Livre, 27/11/09, “Carta do Leitor”
Saiba mais em Royalties: enquadramento, arrecadação...
Posicionamento da Petrobras, publicado no dia 1º/12/09, jornal Imprensa Livre, “Carta do Leitor”
Esclarecimento
Em relação à carta do leitor “Royalties: Alerta Vermelho”, publicada no dia 27, a Transpetro esclarece que o Terminal de São Sebastião movimentou no mês de outubro um volume de 3.526.917 metros cúbicos de petróleo nacional. Este foi o dado oficial fornecido pela Transpetro à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), órgão responsável pelo cálculo dos royalties.
Por um erro de digitação, o site da empresa registrou uma movimentação de petróleo bastante inferior para o período (352 mil metros cúbicos). O número já foi corrigido.
Assessoria de Imprensa da Petrobras
por email, Rio de Janeiro
ROYALTIES: ALERTA VERMELHO
Além das questões que até aqui colaboraram para a queda da arrecadação dos royalties do petróleo, em que o preço do produto foi a principal causa da redução desse item da receita orçamentária, surge ao final deste ano mais um fator que certamente irá dificultar o fechamento das contas anuais das prefeituras de São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga.
O caso é o seguinte: de janeiro a setembro de 2009, o TEBAR havia movimentado cerca de 29 milhões de metros cúbicos de petróleo nacional - média mensal de 3,2 milhões, volume equivalente aos anos anteriores. Em outubro, o movimento do terminal registrou apenas 350 mil metros cúbicos de petróleo. Por algum motivo, em outubro as operações apresentaram uma redução de 90% em seu ritmo habitual.
É possível que a greve dos petroleiros tenha contribuído para essa ocorrência, mas, se foi assim, não chegou a afetar a remessa do petróleo dos reservatórios locais para refinarias do Vale do Paraíba e Baixada Santista, via oleodutos. Segundo os relatórios da Transpetro, que registram a movimentação de entrada e saída do produto nos terminais que administra, os reservatórios do TEBAR, cuja capacidade é de 1,63 milhão de metros cúbicos de petróleo, devem estar esgotados.
O interessante dessa história é que os terminais aquaviários de Angra dos Reis (RJ), Osório (RS), São Francisco do Sul (SC) e Ilha d’Água (RJ) operaram normalmente durante o mês de outubro. Portanto, a greve dos petroleiros não os afetou.
O preocupante dessa história é que os municípios que estão sob a área de influência das atividades do TEBAR sofrerão as consequências no mês de dezembro, quando deverão receber apenas cerca de 10% do que vem arrecadando mensalmente com os royalties do petróleo. Outubro é o mês de referência para fixação das variáveis de cálculo dos royalties que serão pagos em dezembro: o preço do petróleo, a paridade cambial e o volume movimentado.
Posso estar enganado, mas, além de greves, existem outros fatores nessa trama de interesses sobre a arrecadação de royalties. Basta verificar a evolução das arrecadações, e suas causas, de Guararema (SP), Angra dos Reis (RJ), Mangaratiba (RJ) e Parati (RJ).
São Sebastião tem o maior terminal, a maior área de tancagem, a maior operação de recepção de petróleo e está se tornando o primo pobre na lista de beneficiários dos royalties.
Como diria Ibrahim Sued: Olho vivo, porque cavalo não desce escada...
Atenciosamente,
Vitório M. M. Papini
Publicado no jornal Imprensa Livre, 27/11/09, “Carta do Leitor”
Saiba mais em Royalties: enquadramento, arrecadação...
Posicionamento da Petrobras, publicado no dia 1º/12/09, jornal Imprensa Livre, “Carta do Leitor”
Esclarecimento
Em relação à carta do leitor “Royalties: Alerta Vermelho”, publicada no dia 27, a Transpetro esclarece que o Terminal de São Sebastião movimentou no mês de outubro um volume de 3.526.917 metros cúbicos de petróleo nacional. Este foi o dado oficial fornecido pela Transpetro à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), órgão responsável pelo cálculo dos royalties.
Por um erro de digitação, o site da empresa registrou uma movimentação de petróleo bastante inferior para o período (352 mil metros cúbicos). O número já foi corrigido.
Assessoria de Imprensa da Petrobras
por email, Rio de Janeiro
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